
Patrick entrevistou o baixista Nêio Mustafá, na época em que a Dever voltou à ativa: “Graças a um projeto de Messias (Brincando de deus), para produzir bandas locais dos anos 80, a Dever de Classe ressurgiu com o primeiro CD, Desarmar o mundo para alimentar os pobres (2001, independente)”, escreve Brock. Em 2005 a banda lançou outro CD intependente: Urânio Enriquecido, povo subnutrido.


“Era 1984 e o espaço alternativo dos proto-punks chamava-se PABX, na antiga cantina da Facom (Ufba). Deu Polícia Federal e a brincadeira acabou, mas depois germinou em áreas mais periféricas”, registra Brock.
Aqueles eram os últimos anos da ditadura militar e os federais não aprovavam nem um pouco a atitude rebelde da moçada do rock.
Na matéria de 2006, Patrick perguntou a Nêio sobre os motivos da dissolução da banda, no final dos anos 80. O baixista lamentou o excesso de violência durante os shows, o que de fato foi um dos entraves para o fortalecimento da cena punk na época.
“Em 1989, a banda parou por risco de vida – dos músicos e da platéia. ‘Cada show que a gente fazia era risco de vida, jogavam pedra, corrente, cuspiam na gente’ (diz Nêio). A violência e as novas vertentes musicais levaram a uma pausa na produção”, escreve Brock.
MAIS SOBRE O DEVER DE CLASSE
>> Desarmar o mundo para alimentar os pobres
>> Dever de Classe na Trama Virtual
>> Texto no site BahiaRock
muito legal... lembro dessa epoca com muita nostalgia. fui a alma armonica da banda dever de classe, na decada de 80. na epoca a formação era: lili (vocal) dudu (bec) neio (contra baixo) rhai (que sou eu, guitarra)bel (batera). dudu saio e nós continuamos alterando conciencias na cidade do axé (risos). meu email é raicabelo@bol.com.br
ResponderExcluirEmbora um tanto suscinta pelo muito que ocorreu na época, trata-de uma excelente explanação dos fatos...bacana ótimas lembranças.
ResponderExcluirParabéns!